A internet está ai fazendo parte do dia a dia de todas as pessoas. Ela tem promovido as interações entre elas; ela tem aproximado culturas; pessoas têm se encontrado por meio dela. O advento da Web 2.0 veio para juntar o planeta e encurtar as distâncias geográficas e culturais.
Nesse boom que se tornou as redes sociais, as perspectivas eram que os problemas de solidão teriam chegado ao fim; professores celebraram a parceria da interação face a face ( sala de aula) com mais um artefato cultural ( a internet) que traria fim aos problemas de desmotivação de ensinagem em sala de aula. Afinal a Web 2.0, com seus aplicativos, como facebook, whatsapp, blog, estaria trabalhando com aquilo que interessa ao aluno e, portanto, a interação seria um must.
No caso do blog, existe uma pessoa solitária pesquisando, lendo e publicando material para um público diverso. O conteúdo publicado é incerto, não se tem a certeza se foi aceito ou não pelo possível receptor. Caso não se receba um feedback do suposto receptor, fica no ar a angústia e a pergunta sem uma resposta real: fiz a coisa certa? Fui compreendido nos meus objetivos? Esse é o caminho, às vezes solitário, daqueles que se propõem a seguir investindo em um processo educativo.
O contexto da Web 2.0 é um campo fértil e nós professores devemos investir nele. Mas também devemos investir em pesquisas, com a finalidade de melhor aproveitar e entender esse contexto complexo e tão abrangente. Desse modo podemos usá-lo de maneira mais eficaz para que não haja mais nem emissor e nem receptor de conteúdos solitários.
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