Na pesquisa etnografia clássica, o pesquisador se integra à comunidade pesquisada durante um bom período. Ele observa o que está acontecendo, faz perguntas e coleta todos os tipos de dados possíveis. Seria esse tipo de investigação apropriada ao ambiente virtual? Hine (1998) assegura que sim, ao ver a Internet como um contexto social e ao mesmo tempo como um artefato cultural. Ela propõe investigar não somente “como as pessoas usam a Internet, mas também as práticas que tornam aqueles usos da Internet significativos em contextos locais”. Hine (1998, p. 5) afirma que a Internet proporciona conexões complexas e permite ao etnógrafo transitar por vários contextos culturais. Segundo ela, “a idéia de uma etnografia em sites múltiplos é, certamente, provocativa para um estudo de uma tecnologia ubíqua como a Internet”. Ao denominar esse tipo de pesquisa de “etnografia virtual”, Hine (1998) atribui ao termo virtual vários significados: incerteza em relação a tempo, espaço e presença e um certo sentido de incompletude, ou seja, do “quase” em oposição ao estritamente “real”.
Texto de autoria da professora Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva. Para acessar o texto todo clique em A pesquisa sobre interação e aprendizagem de línguas mediadas pelo computador.
Abordagem interessante e que abre uma infinidade de possibilidades na área de pesquisas ligadas à educação, especialmente, aquelas voltadas ao ensino aprendizagem de língua estrangeira!
ResponderExcluirSim Marieli é uma abordagem muito interessante para se fazer pesquisa em educação e eu estou muito entusiasmado com a etnografia.
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